9.5.10

tempo? é de comer?

okay, tenho que admitir, não estava psicologicamente preparada para a vida de uma universitária, por um simples motivo: eu não sei estudar. sério. passei meus 13 anos escolares (sem contar a segunda série, que eu pulei) sem saber o que era estudar de verdade. lição de casa? nada. trabalhos? em cima da hora. provas? a maioria eu descobria no dia. minhas apostilas do cursinho foram para o lixo branquinhas (e, agora pensando melhor, eu deveria ter doado ¬¬).
não vou iludir ninguém e deixar pessoas pensando que eu sou um gênio, porque estou longe – muito, muito longe – de ser um. o fato é que, antes, assistir as aulas era o suficiente. por alguma magia maligna, na hora que eu me deparava com certa pergunta sobre uma aula que eu já assisti, meu cérebro meio que fazia uma busca interna (google cerebral?) até achar a resposta. devo lembrar que isso só acontecia em momentos de tensão. seria essa uma estratégia de guerra, little brain?
e digo acontecia, no passado, porque isso não me serve mais. nem isso, nem meu método de estudo antigo. são tantos livros, textos, anotações, pesquisas, que não a tal busca interna perdeu sua utilidade, já que a maior parte do que eu devo responder nas minhas provinhas não está mais internamente. as aulas são boas, sim, mas complexas. sem contar que se você não pesquisar mil referências de autores e livros antes da aula, provavelmente vai ficar sem entender metade do que o professor está dizendo. e os trabalhos, então? nada de wikipédia, baby. é ali, na raça, buscando informação (e inspiração!) em dezenas de livros de autores que nem sabia que existiam.  sem contar que todos os professores acham que sua maior prioridade na vida deve ser a matéria que eles ensinam (é, cada um a sua).
resumo da ópera: não tá sendo fácil.

(mas quando você faz uma observação única e o professor que não gosta de você chega a dar um sorriso e balançar a cabeça positivamente, olha, é magia pura!)

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