ontem experimentei uma sensação nova: visitar o lugar onde passei a maior parte da minha infância. não que eu não tenha visitado esse mesmo lugar várias outras vezes, mas dessa vez teve um novo sabor. era a julia adulta adentrando o terreno da julia criança. sim, pois só agora entendi (ou aceitei) o fato de que sou uma adulta. posso rir e me lambuzar para tomar sorvete como se tivesse sete anos, posso adorar filmes da disney, mas sou uma adulta.
muitos vão se perguntar "e que diferença isso faz?", mas creio que só quem já passou por isso pode compreender o que digo. estar ali, em meio às minhas antigas risadas, brincadeiras e dramas de criança/pré-adolescente, me fez um bem inexplicável. não só por me mostrar o quanto amadureci, mas para recuperar um pouco daquela visão colorida e ingênua que eu tinha da vida. foi um alívio, uma fuga desse mundo cinzento que me rodeia.
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8.7.10
15.6.10
explosão
esses dias comentei com alguém que eu tinha me induzido à um estado semi-consciente. todos os meus movimentos eram mecânicos. minhas palavras, vazias. aprisionei todas as minhas paixões e desejos no lugar mais escuro da minha mente. viver roboticamente é tão mais fácil!
pena que não é para mim. eu transbordo emoções. mais hora ou menos hora essa caixa iria explodir ao tentar conter isso. não quero perder mais nada, não quero me privar de mais nada. se isso resultar em algumas quedas, paciência. quero voltar a ser como criança, quando os joelhos ralados não me impediam de correr livremente por aí. quero vida. e quero agora.
pena que não é para mim. eu transbordo emoções. mais hora ou menos hora essa caixa iria explodir ao tentar conter isso. não quero perder mais nada, não quero me privar de mais nada. se isso resultar em algumas quedas, paciência. quero voltar a ser como criança, quando os joelhos ralados não me impediam de correr livremente por aí. quero vida. e quero agora.
3.6.10
escola carrie bradshaw para meninas
passeando distraidamente pelos canais da tv, com meus doze anos, acabo por despertar do tédio ao ver uma cena estranha: uma mulher com uma roupa cor de rosa andando toda confiante pela rua, e que acaba sendo molhada por um ônibus que passa por uma poça d'água - ônibus esse que tinha sua foto nele - tudo isso acompanhado de uma musiquinha instrumental divertida. interessante. o nome me assustou de início: sex and the city. oh meu deus, falariam de sexo. eu estava na idade de ficar com as bochechas rosadas e desviar o olhar da tv quando assistia uma cena mais caliente na novela, então imaginem meu drama. por outro lado, passaria num horário aceitável - umas 7h da noite, se não me engano - então não deveria ser nada de outro mudo. e que a verdade seja dita: eu já estava me roendo de curiosidade. encarando como um desafio, resolvi não trocar de canal e esperar pelo que viria.
e o que veio, no final das contas, foi um vício. e quase uma re-educação. daquele dia em diante, eu me encantei com tudo que ali mostrava: mulheres bem sucedidas, inteligentes, divertidas, independentes e solteiras. o contrário de tudo aquilo que nos ensinam como o-futuro-perfeito quando somos crianças: casar, ter filhos, cuidar do lar. até aquele momento eu também achava que o auge da minha felicidade seria quando alcançasse isso, afinal, para quem cresceu assistindo filmes da disney, era mais que natural achar que a vida era esperar aparecer um principe encantado para casar e ser feliz-para-sempre.
sex and the city desconstruiu a idéia dessa vida simples e vazia que eu achava ser a certa. junto com a carrie, samantha, charlotte e miranda, eu crescia e passava a enxergar o mundo por um prisma diferente. minhas cenas favoritas eram as que elas andavam juntas pela calçada: eu queria aquela determinação que emanavam. a cada linha que carrie escrevia em sua coluna, fazia surgir na minha mente uma dúvida, daquelas do tipo que a resposta pode mudar completamente a cabeça, a ideologia, a vida de uma adolescente que ainda estava em formação.
para muita gente é bobagem, eu sei. muitos só verão as solteironas, a consumista, a vadia, a cética e a hipócrita. nem todos saberão que a minha paixão por escrever (tá, e por sapatos!) pode ter surgido por causa da carrie, que minha urgência em aproveitar a vida pode ser inspirada na samantha, que o meu calculismo tenha vindo da miranda e que a minha esperança de que o amor ainda vale a pena (apesar dos pesares) tenha crescido com a charlotte. mas eu sei :)

6.5.10
é com eles que eu vou pra qualquer lugar
e por eles eu vou mais além ♪
fui assistir o despertar da primavera, que já estava de olho desde quando começaram a apresentar lá no rio de janeiro. duvidei que viriam para cá, mas, para minha sorte, vieram sim! domingo foi a última apresentação deles aqui em são paulo, e lá estava juju, junto com o tiago e a veruska, sentadinha na platéia do teatro sérgio cardoso.
dizer que é musical já explica boa parte do meu entusiasmo. eu já conhecia a versão americana, que é com a lea michelle (sim, a rachel do glee), então tinha uma idéia da história e das músicas. o problema de conhecer o original antes é que sempre rola aquele feeling de que a versão vai ser pior, as músicas não serão tão legais, os atores não vão conseguir cantar direito… e, olha, me surpreendi.
a história, resumidamente, acontece na alemanha de 1890 e gira em torno de wendla e melchior, mas tem histórias paralelas. wendla é uma menina completamente inocente, que se apaixona por melchior, o melhor aluno da escola, inteligentíssimo e ateu. com uma mãe que não tem liberdade pra conversar com ela sobre as transformações (e hormônios!) que aparecem na adolescência, ela acaba tendo que descobrir sozinha. ou melhor, com o melchior, hehe. [spoiler] o problema é que ela engravida e nem se dá conta disso, já que sua mãe nunca teve coragem de contar como é que as mulheres engravidam. quando a mãe descobre a leva para fazer um aborto, e wendla morre no processo. melchior é mandado para um reformatório depois de ser expulso da escola por causa de um texto que escreveu para moritz sobre sexo, e só descobre que a amada está morta quando tenta marcar um encontro escondido com ela no cemitério e se depara com seu túmulo [/spoiler]
mas, preciso admitir, eles não eram meus favoritos. isso porque cada vez que a ilse e o moritz estavam em cena, ninguém mais lembrava dos dois principais. eles não era os perfeitinhos e modelos, exatamente o contrário! moritz, apesar de ser melhor amigo de melchior, é o pior aluno da escola, e milhões de vezes mais carismático. já a ilse é o oposto do que as meninas daquela época deveriam ser: livre, espontânea, e um tanto quanto libertina. os dois cantam as músicas mais legais e, apesar de não formarem exatamente um casal, estão juntos num momento crucial da história [spoiler] moritz repete de ano, e seu pai diz todo tipo de barbaridade inferiorizando o rapaz. ele tenta fugir para a américa, mas não consegue o dinheiro. com medo de realmente ser tudo o que o pai disse que era, ou seja, um ninguém, ele se mata com um tiro na boca. a ilse, pra quem ficou curioso, era abusada pelo pai e ele a expulsa de casa quando ela tenta por um ponto final nisso. vai morar numa comunidade de artistas, e daí vem toda a liberdade e libertinagem. mas, claro, sente falta da infância, dos amigos, da pureza que lhe foi tirada à força [/spoiler]
claro, tem mais história, mas o principal é isso aí. eu adorei, chorei no final e aplaudi de pé. pra quem não leu os spoilers, é bom ter em mente que a história é um d-r-a-m-a. não espere um “e viveram felizes para sempre”, porque não há. ao contrário do que eu ouvi por aí, o despertar da primavera não é o high school musical do século XIX.
infelizmente, a temporada se encerrou. então, quem não viu vai ficar só na vontade mesmo. o jeito é ouvir as músicas no próprio site oficial (tem como fazer download!), ou ler o livro :)
fui assistir o despertar da primavera, que já estava de olho desde quando começaram a apresentar lá no rio de janeiro. duvidei que viriam para cá, mas, para minha sorte, vieram sim! domingo foi a última apresentação deles aqui em são paulo, e lá estava juju, junto com o tiago e a veruska, sentadinha na platéia do teatro sérgio cardoso.
dizer que é musical já explica boa parte do meu entusiasmo. eu já conhecia a versão americana, que é com a lea michelle (sim, a rachel do glee), então tinha uma idéia da história e das músicas. o problema de conhecer o original antes é que sempre rola aquele feeling de que a versão vai ser pior, as músicas não serão tão legais, os atores não vão conseguir cantar direito… e, olha, me surpreendi.


claro, tem mais história, mas o principal é isso aí. eu adorei, chorei no final e aplaudi de pé. pra quem não leu os spoilers, é bom ter em mente que a história é um d-r-a-m-a. não espere um “e viveram felizes para sempre”, porque não há. ao contrário do que eu ouvi por aí, o despertar da primavera não é o high school musical do século XIX.
infelizmente, a temporada se encerrou. então, quem não viu vai ficar só na vontade mesmo. o jeito é ouvir as músicas no próprio site oficial (tem como fazer download!), ou ler o livro :)
21.4.10
sobre tinta, livros e equívocos
aos quatro anos, toda criança tem uma idéia (estapafúrdia) do que quer fazer quando adulto. bailarina, veterinária, astronauta, bombeiro... não muda muito. no geral, não levam esse assunto muito à sério. a não ser eu, é claro.
logo que me perguntavam (com aquele tom infantil extremamente enjoativo e irritante) “o que você vai ser quando crescer?”, eu respondia, com o tom mais adulto que conseguia, “vou me formar em artes plásticas”. o adulto em questão, nesse momento, levantava uma sobrancelha e fazia cara de quem não tinha entendido direito: “mas já está falando em se formar?” “ué, não foi o que você perguntou?” e o adulto, sem saber ao certo o que responder, me mandava brincar com o cachorro ou com as bonecas. assunto encerrado.
claro, ninguém bota fé numa criança esquisita que diz querer ser artista plástica até que ela dê um bom motivo para isso. eu, no alto dos meus sete ou oito anos, já tinha sacado isso. num certo dia, xeretando a estante de livros do meu primo (que estava cursando direito e era o maior bookworm que eu conhecia), achei uma biografia do leonardo da vinci. automaticamente fui perguntar à ele se poderia ler o tal livro. em meio a risinhos de todos do recinto, meu primo autorizou, contanto que eu tomasse cuidado. trato feito.
dali em diante não se via julia brincando com os cachorros, ou dançando ao som do rádio, ou insistindo para ir tomar sorvete na praça (ok, essa última parte pode estar meio infiel à realidade…), apenas sentada no tapete felpudo devorando um certo livro (e, é claro, de tempo em tempo comentando com os parentes alguma passagem interessante, para assombro deles).
é nessa parte da história que, se eu pudesse, voltaria. a julia de oito anos não soube direcionar o fascínio que sentia. não querendo desmerecer da vinci, por favor, eu ainda sou uma grande admiradora de arte. o fato é que ali, durante aqueles poucos dias, o que eu senti era forte o suficiente para me fazer querer aquilo para o resto da vida, mas houve um erro de interpretação: não era entre telas, tintas e pincéis que eu queria viver. era entre livros.
esse pequeno erro só foi corrigido aos dezessete anos. não que eu me arrependa de ter insistido tanto tempo nessa idéia, já que ela me trouxe infinitas coisas boas. até hoje tenho meu bloco de canson e minhas aquarelas num lugar de fácil acesso, no caso de me bater aquela vontade arrebatadora de pintar – e bate com certa frequência. mas era uma mentira. uma mentira colorida, cheia de glamour, mas, ainda assim, uma mentira.
o único motivo de eu estar escrevendo a respeito disso é para tentar quantificar o prazer que é perceber que se está seguindo pelo caminho certo, talvez pela primeira vez na vida. mas é inútil, devo alertar.
logo que me perguntavam (com aquele tom infantil extremamente enjoativo e irritante) “o que você vai ser quando crescer?”, eu respondia, com o tom mais adulto que conseguia, “vou me formar em artes plásticas”. o adulto em questão, nesse momento, levantava uma sobrancelha e fazia cara de quem não tinha entendido direito: “mas já está falando em se formar?” “ué, não foi o que você perguntou?” e o adulto, sem saber ao certo o que responder, me mandava brincar com o cachorro ou com as bonecas. assunto encerrado.
claro, ninguém bota fé numa criança esquisita que diz querer ser artista plástica até que ela dê um bom motivo para isso. eu, no alto dos meus sete ou oito anos, já tinha sacado isso. num certo dia, xeretando a estante de livros do meu primo (que estava cursando direito e era o maior bookworm que eu conhecia), achei uma biografia do leonardo da vinci. automaticamente fui perguntar à ele se poderia ler o tal livro. em meio a risinhos de todos do recinto, meu primo autorizou, contanto que eu tomasse cuidado. trato feito.
dali em diante não se via julia brincando com os cachorros, ou dançando ao som do rádio, ou insistindo para ir tomar sorvete na praça (ok, essa última parte pode estar meio infiel à realidade…), apenas sentada no tapete felpudo devorando um certo livro (e, é claro, de tempo em tempo comentando com os parentes alguma passagem interessante, para assombro deles).
é nessa parte da história que, se eu pudesse, voltaria. a julia de oito anos não soube direcionar o fascínio que sentia. não querendo desmerecer da vinci, por favor, eu ainda sou uma grande admiradora de arte. o fato é que ali, durante aqueles poucos dias, o que eu senti era forte o suficiente para me fazer querer aquilo para o resto da vida, mas houve um erro de interpretação: não era entre telas, tintas e pincéis que eu queria viver. era entre livros.
esse pequeno erro só foi corrigido aos dezessete anos. não que eu me arrependa de ter insistido tanto tempo nessa idéia, já que ela me trouxe infinitas coisas boas. até hoje tenho meu bloco de canson e minhas aquarelas num lugar de fácil acesso, no caso de me bater aquela vontade arrebatadora de pintar – e bate com certa frequência. mas era uma mentira. uma mentira colorida, cheia de glamour, mas, ainda assim, uma mentira.
o único motivo de eu estar escrevendo a respeito disso é para tentar quantificar o prazer que é perceber que se está seguindo pelo caminho certo, talvez pela primeira vez na vida. mas é inútil, devo alertar.
1.4.10
nem tão adulta assim
quando nós temos oito anos, o auge da felicidade é ter dez. quando temos dez, contamos os dias para os doze. com doze, só queremos saber dos quinze. e com quinze… dezoito! a ingênua julia, com quinze, pensava que aos dezoito teria carro, um emprego legal, moraria sozinha. de quebra, teria um namorado bonitão e inteligente. minha rotina universitária se assemelhava muito com as imagens dos filminhos de comédia-romântica americanos, tudo muito cool. nos meus devaneios, eu não tinha mais tempo para jogos ou computadores e não leria mais meus queridos livrinhos infanto-juvenis. seria uma adulta.
mas, porém, entretanto, todavia…
neste exato instante me encontro sentada na sala da casa da minha mãe, de frente para o computador, me revezando entre perfect world e msn, não tenho carta de motorista (que dirá um carro próprio!), o namorado bonitãoeinteligente saiu da wishlist (me perdoem, estou numa fase feminista) e se pararem para observar minha mesa de cabeceira, vão encontrar o terceiro vampiratas marcado na metade. e, se querem saber, acho bem mais legal assim.
mas, porém, entretanto, todavia…
neste exato instante me encontro sentada na sala da casa da minha mãe, de frente para o computador, me revezando entre perfect world e msn, não tenho carta de motorista (que dirá um carro próprio!), o namorado bonitãoeinteligente saiu da wishlist (me perdoem, estou numa fase feminista) e se pararem para observar minha mesa de cabeceira, vão encontrar o terceiro vampiratas marcado na metade. e, se querem saber, acho bem mais legal assim.
18.3.10
sobre os eternos amigos
escrever sobre isso é difícil, porque simplesmente não existe como você desviar de todos os clichês existentes sobre amizade. o que me leva a escrever, na realidade, é o fato de eu ter parado para olhar ao meu redor e observado que certas pessoas vão estar sempre presentes na minha vida. não interessa quantos anos faz que não nos olhamos nos olhos, ou se perdemos essa ou outra novidade um do outro. estar junto de alguém e sentir plena liberdade para falar e agir como bem entender é mágico. quantas pessoas no mundo conseguem se desprender de todas as amarras e censuras que nos são impostas por uma vida inteira, sem medo de julgamentos posteriores, apenas por estar ao lado de certas outras? quantas sabem que, independente de brigas e discussões, sempre terão para quem ligar de madrugada quando estiverem chorando por um motivo qualquer, ou mesmo para um cineminha de última hora em um fim de tarde tedioso? se você conhece esse sabor, sinta-se privilegiado. muitos passam a vida sem saber o que é sentir isso.
eu, particularmente, não tenho do que reclamar. não sou – nem nunca serei, não faz meu tipo – a mais sociável das pessoas, mas tenho meus especiais sempre perto de mim. e, mesmo quando longe, um breve encontro é o suficiente pra fazer com que todo o tempo distante pareça um minuto ou dois. magia. não há outra definição.
eu, particularmente, não tenho do que reclamar. não sou – nem nunca serei, não faz meu tipo – a mais sociável das pessoas, mas tenho meus especiais sempre perto de mim. e, mesmo quando longe, um breve encontro é o suficiente pra fazer com que todo o tempo distante pareça um minuto ou dois. magia. não há outra definição.
8.3.10
xisdê
feliz é o dia em que você descobre que passou naquela universidade que você tanto queria, mesmo depois de achar que não tinha mais chance alguma de conseguir :D
dentro em breve, júlia 1.8 versão fflch.
dentro em breve, júlia 1.8 versão fflch.
27.2.10
entrelaçadas
lembro-me bem de quando estava sentada nos degraus daquela escada - que se soubesse falar, contaria com detalhes cada pequena causa da angústia que assolava meu peito. você se aproximou. sentou-se ao meu lado sem dizer uma palavra sequer. com delicadeza - e não poderia ser diferente, já que tudo o que faz é sempre com esse quê de doçura - afastou do meu rosto o cabelo que insistentemente tentava cobrir as bochechas vermelhas e os olhos molhados. secou minhas lágrimas, como aconteceria todas as vezes dali em diante. quando minha mão, habituada, procurava outra para se entrelaçar, era a sua que ela encontrava.
e assim continuam.
7.1.10
oh, a vida
é, ela ganha outra cor após o vestibular :) quero montanhas e montanhas de livros pra ler!
2.1.10
brand new start
ceia com familia e amigos, depois uma fuga (nem tão) rápida para a casa do ti, com direito a nos perdermos de carro em pleno primeiro do ano de madrugada, álcool, música e truco. e amigos queridos. oh sim, foi um bom começo :)
15.12.09
11.12.09
not that bad
passou primeira fase da fuvest, passou enem, última semana de cursinho... e sobrevivi. preciso admitir, as coisas não estão tão ruins quanto eu imaginava que estariam à essa altura do ano. vejo meus amigos com uma boa frequência, agora só me resta repassar a matéria para a segunda fase. surpreendi (lê-se calei a boca) da minha mãe ao passar na primeira, já que todas as minhas apostilas do cursinho ainda estão em branco. isso me deu uma boa moral aqui dentro. fiz dezoito, agora não preciso mais pedir pro diego comprar minhas bebidas e posso entrar nas baladas que eu curto numa boa. tomei certas decisões necessárias. continuo me enrolando e levando muita gente comigo. ainda não sei nem escolher a cor dos meus esmaltes, então é bem provável que eu mude de planos daqui 15 min, ou menos.
ou seja, não mudei nada.
6.10.09
mais um
pode parecer irritante, e provavelmente é para quem não sente ou nunca sentiu isso, mas eu tenho pessoas que me completam plenamente. e não estou falando de namoradinho, de amorzinho e todas essas meninices de gente que vive a vida esperando por um principe encantando. minhas almas gêmeas são duas, e eu não poderia imaginar pessoas melhores para ocupar esse lugar.
1.10.09
28.9.09
friends for life
as (poucas) pessoas que lêem esse blog já devem ter percebido que meus posts giram ao redor de poucos temas que eu falo com frequência. um deles, talvez o favorito, são os meus amigos. pelo simples fato de eu adorar falar sobre eles. eles me deixam tão absolutamente à vontade, sem precisar pensar para falar, poder ser eu mesma sem nenhum tipo de repreensão... estamos sempre ali, um por perto do outro (por mais que a distância geográfica tente atrapalhar) seja pra dar risada de coisa boba ou pra dar conselhos sobre coisas difíceis. somos uma família. a brigida me falou esses dias que todos nós somos super grudados e que isso parece completamente natural. é porque, pra gente, é. essa união é tão benéfica e tão necessária que parece que sempre foi assim, desde o início dos tempos. olhamos para trás e estranhamos a época que não éramos amigos. é que pra gente é tão óbvio que nascemos para sermos amigos, que antes parecia ter algo errado. não encaixava, entende?
eu não sei e nem quero saber como seria minha vida sem eles. minha felicidade está completamente ligada àquelas pessoas. porque é... mágico. nunca achei que fosse encontrar tamanha sintonia, tamanha cumplicidade, mas achei. e eles são meus, agora. meus amigos, meus amores, meus anjos, meus irmãos.
26.8.09
love of my life
acho que, por mais que eu tente, eu nunca vou conseguir quantificar o meu amor pelos meus melhores amigos. eles são tudo pra mim, não há tristeza, aborrecimento, raiva que dure perto deles. as tragédias logo viram piadas, a vida fica mais leve e eu me sinto novamente eu.
meu refúgio, minha redenção é ver você acreditar em mim com força e precisão. esse seu olhar é minha salvação. e meu alívio, minha proteção é ver você me incentivar assim. não há mais confusão, esse seu olhar é minha salvação.
meu refúgio, minha redenção é ver você acreditar em mim com força e precisão. esse seu olhar é minha salvação. e meu alívio, minha proteção é ver você me incentivar assim. não há mais confusão, esse seu olhar é minha salvação.
10.8.09
compensações
minha família é quase toda bem merdinha, mas meus melhores amigos são simplesmente os melhores.
5.8.09
i change my mind like girls changes clothes
engraçado esse frio na barriga que sinto quando penso que vou te ver, e que há a possibilidade do professor me colocar ao seu lado novamente. e esse sentimentozinho cresce quando eu imagino que, talvez, você possa sentir o mesmo.
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